Estraguei tudo mais uma vez...
Essa semana me desentendi com uma das pessoas que mais gosto na faculdade. Uma das amizades mais promissoras que eu estava construindo foi prejudicada por uma besteira (ou algumas besteiras). Nem sei direito o que houve, só sei que no fim das contas estávamos os dois nos sentindo muito mal e sem saber como consertar o que tinha sido rompido.
Espero que não seja irreversível.
O pior é que estou com uma vontade tremenda de ser totalmente sincera com ele e dizer tudo que estou pensando e sentindo... mas não tenho coragem. Acho que posso piorar muito a situação e acabar destruindo tudo definitivamente. Não que sejam coisas ruins mas são coisas não muito fáceis de serem ouvidas.
Eu ainda não sei o que é mais prejudicial: sentar e falar tudo de uma vez (e esperar que ele faça o mesmo), arriscando toda uma amizade tão legal ou deixar as coisas como estão e esperar que o tempo leve o que ainda restou no silêncio.
É incrível a capacidade que tenho de romper laços.
Isso é tão triste.
Estou me sentindo tão mal, tão chateada, tão frustrada, tão... sozinha. Poucas vezes me senti tão triste por alguma coisa como nessa semana. Nunca me senti tão travada diante de uma situação quanto agora – e olha que, como uma tímida assumida, sempre me sinto travada. Sabe quando você pára na frente da pessoa e pensa “a gente precisa conversar” mas nenhum som sai da sua boca, você troca olhares “sem-graçamente” desviados, você fala do tempo tentando fingir que nada aconteceu sem conseguir disfarçar o constrangimento, se cumprimenta de forma rápida para evitar que o mal-estar do momento se prolongue, como se a fuga e o fingimento não fossem piorar o que já não está nada bom?
E mais uma vez fica comprovado para essa tonta utópica incorrigível, que a teoria é muito, muito, muito diferente da prática. É muito fácil falar “seja sincera sempre, não importa a situação, fale tudo o quanto antes para que não se acumule e se torne uma bola de neve”. Mas, quando a dificuldade se apresenta dentro da gente, tudo muda. Têm vezes que é melhor ignorar aquela vozinha que diz “Fala logo” e pensar um pouco nas conseqüências.
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