quarta-feira, 29 de dezembro de 2004

Queria escrever... mas estou morrendo de preguiça e estou precisando arrumar meu quarto.
Então só passei para dar um oi e deixar registrado que:
1) Apesar de tudo, meu natal foi bastante agradável. Meu pai fez uma pequena ceia para a gente, conversamos à beça (eu e meus irmãos) e eu nem precisei passar perto da televisão.
2) Pela primeira vez na minha vida, vou passar o Ano Novo longe da minha família. Pela primeira vez vou viajar com pessoas que não conheço direito, para um lugar que não faço idéia de onde seja.
Estou morrendo de medo. Mas acho que vai ser bem divertido.
Uma hora tinha que cortar o cordão umbilical, não é?
Só acho que é meio cedo para minha irmã menor sentir esse corte...

Enfim, assim é a vida.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2004

Sim, eu deveria estar estudando mas não estou.
Passei o dia todo estudando (exceto de manhã que fiquei numa reunião que parecia que nunca ia acabar).
Eu estava morrendo de medo de ser reprovada novamente nessa matéria mas agora à noite, me matando de estudar me senti mais segura, acho que estou sabendo o suficiente para passar e ainda tenho amanhã de manhã para estudar um pouco mais. Então, resolvi fazer um intervalinho para escrever no blog.

Queria contar uma cena bizarra (?) que presenciei esses dias. Eu estava subindo uma rua perto do hospital, quando vi uma aglomeração de pessoas. Chegando mais perto, percebi que tinha uma mulher caída. Com toda responsabilidade que o "título" estudante de medicina me dá, meu primeiro impulso foi de ir até lá para tentar ajudar. Porém, quando me aproximei um pouco mais, percebi que havia um médico lá já e ele parecia tranquilo, não parecia precisar de ajuda.
Continuei, então, subindo a rua e olhando para a situação.
Demorou alguns segundos para "cair minha ficha" do que estava acontecendo: a mulher no chão estava passando mal (mas estava consciente), havia uma outra segurando-a e o médico estava, simplesmente parado em pé ao lado das duas dando ordens, dizendo faça assim, faça assado.
Eu já tinha visto algo muito parecido quando estive no PS da Santa Casa de São Carlos. Chegou uma emergência, os enfermeiros se desdobravam em mil para agir e o médico só parado do lado dando ordens, sem nem tocar, sem nem se alterar (sei lá se isso é um procedimento padrão, acho que é assim mesmo).
Mas, na rua, lidando com pessoas comuns, que não estão acostumadas... achei no mínimo desumando da parte dele não se abaixar para ajudar as duas mulheres.
Enfim, eu também não voltei lá para perguntar se queriam alguma coisa. Não posso falar nada. Mas achei tudo isso muito estranho, muito bizarro e fiquei com medo de acabar me tornando igual a ele, e fiquei angustiada por ter visto isso e não ter feito nada...

sexta-feira, 10 de dezembro de 2004

Momento raro: estou sem fazer nada. Ohhhh
Na verdade, não é porque eu não tenha nada para fazer (tenho milhares de coisas acumuladas esperando minha mãozinha para realizá-las) mas é que hoje é sexta-feira, já corri o dia todo. Então, nesse meio tempo, fico aqui, sem fazer nada de útil, só passando o tempo e aproveitando para descansar.

Aliás, hoje dei uma mancada péssima. Fiquei de levar um documento elaborado, com todos os dados levantados, para uma reunião às 17h. Só que ontem à noite fui chamada para um processo de seleção para um estágio que aconteceria hoje às 16h. Na correria de arrumar currículo, resolver todas as coisas, pedi para uma amiga preparar o documento. Primeiro ela me disse que faria, depois, quando eu estava desesperada porque não daria tempo de terminar o currículo, ela vem me dizer que vai para casa dela estudar para a prova de amanhã e não vai na reunião (nem sabia onde estava o documento).
Acabou que ninguém preparou o tal, nenhum dos 3 responsáveis pelo assunto (eu, ela e um outro amigo nosso) foi na reunião e todos os outros, que esperavam por esse documento, ficaram putos (com razão) porque não poderiam fazer nada sem ele.

Sei lá se foi culpa minha: talvez sim porque eu poderia ter me esforçado um pouco mais, ter feito o documento com antecedência e ter passado para alguém que eu sabia que iria na reunião com certeza; por outro lado, eu estava sobrecarregada com todas as coisas da graduação, do centro acadêmico, tinha prova e ainda estava triste porque essa semana fez um ano que minha mãe morreu e eu simplesmente não sabia como lidar com esse sentimento, com essa situação.

Bom, acho que semana que vem, que só tenho uma prova dá para resolver esse problema do documento apesar das milhares de reuniões e de outros problemas que adiei a resolução para essa próxima semana.

Férias??? O que é isso mesmo???