quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Nova Iorque



Começando a descrever sobre minhas viagens, resolvi criar um padrão de perguntas e respostas sobre cada destino pra facilitar.

Um dos meus destinos favoritos: New York!!!

Com quem?
Fui sozinha e não me arrependo! Mas se estivesse acompanhada aproveitaria também.
Foi bom ir sozinha porque escolhi tudo ao meu bel-prazer. Teve uma manhã em particular, por exemplo, que fiquei na cama dormindo até 11h. Absurdo? Talvez... Mas eu tinha andado tanto no dia anterior, tinha voltado pro hotel de madrugada e estava com tanta dor na perna que não seria possível aproveitar bem o dia daquele jeito. Perdi umas horinhas de manhã mas à tarde aproveitei muuuuito!
O ruim de ir sozinha é ter que pedir ajuda na hora em que você quer aparecer nas fotos! Hehehe

Em que época?
Fui em final de maio/começo de junho de 2009.
O clima nessa época é perfeito. Não estava frio nem calor!
Peguei o feriado do Memorial day lá. Isso foi bem interessante porque havia algumas comemorações e eventos especiais.

Hospedagem?
Fiquei no Hampton Inn.
Não me hospedaria novamente lá. É bem localizado, o quarto é ótimo, mas o hotel é caro e não tem nada demais.
O café da manhã é fraco e meio muvucado.
Alguns amigos foram depois de mim e ficaram em hotéis bem mais em conta, bem perto do meu e com hospedagem tão boa quanto.
Sugiro procurar nos sites de hotéis (tipo Decolar.com, Hoteis.com, TripAdvisor...) e ler (sempre com cuidado!) os comentários.
O mais importante para escolher a hospedagem em Nova Iorque é a localização. Se você vai pela primeira vez, pegue um hotel próximo da Times Square ou do Central Park (se vc preferir ficar mais perto do parque).
Li alguns sites que sugeriam a hospedagem mais barata em bairros mais afastados (tipo Brooklin), mas eu não recomendo. Você acaba perdendo tempo com locomoção, se cansa mais e não aproveita tão bem o que Manhattan tem pra oferecer (que obviamente são infinitas coisas).
Não acho que café da manhã incluso na diária seja essencial para NY. Eu, particularmente, gosto de hotéis que me ofereçam esse conforto. Mas nessa cidade em especial me arrependi de ter pago a mais por isso. Há zilhões de lugares deliciosos próximos a qualquer lugar  nessa cidade. Sem contar as lojas tipo “Jack 99” que, entre outras coisas, vende “guloseimas” para um ótimo e barato café da manhã.

O que mais gostou?
Difícil dizer... Amei tantas coisas... Tentando enumerar as principais:
- passear de madrugada na Times Square
- loja Jack’s 99 (comprei um monte de utensílios super úteis que simplesmente não existem no Brasil ou por aqui são de péssima qualidade)

- Missa Gospel na Times Square Church num domingo de manhã - não sou uma pessoa religiosa (No way!) mas me sugeriram conhecer e fui. Simplesmente AMEI!!! Tem um coral que é um verdadeiro show! Os caras cantam muito!! Você fica contagiado com toda aquela energia. Vale muito a pena. (Dica: não cometa o mesmo erro que eu de entrar e tentar ficar em pé porque eles vão acabar te colocando pra fora. No início várias pessoas ficam em pé no fundo e aos poucos os funcionários vão indicando lugar pra sentar (é bem cheio!). Se te oferecerem um lugar, sente porque em breve eles vão colocar todos que estão de pé para fora e vão abrir uma sala onde você pode assistir a missa pela televisão. Mas não é a mesma coisa!)

- Central Park - só fui um dia e me arrependo de não ter aproveitado mais.

- Passeio de helicóptero. É caro mas vale a pena fazer uma vez.

- Ver o pôr do sol de cima do Rockefeller center - cheguei um pouco antes do sol se pôr e fiquei até a noite cair pesada. É lindo ver as luzes se acendendo aos poucos, a Times Square fervendo lá de cima... Lindo!

- Lojinha do MoMA - tem cada coisa fantástica!!! Vale a pena nem que seja para olhar e desejar aquelas coisas. Só cuidado com seu bolso!

- Poder tirar fotos dentro dos museus

- Assistir “OVO” no Cirque de Soleil. Desculpe, isso você não vai mais poder fazer porque já saiu de cartaz em NY. Mas foi uma experiência indescritível. Assistir a um espetáculo da Débora Colker, vendo os americanos e estrangeiros de todo mundo curtindo um samba, rindo das piadas que só brasileiro entende... não teve preço!

O que menos gostou?
- Visitar o Empire State - pior experiência da viagem, de longe! A vista é linda, sem dúvida! Mas não é muito melhor do que do Rockefeller Center. Não vale a pena de jeito nenhum passar horas nas filas (quando você acha que acabou, eles te levam pra mais uma gigante e outra e outra), no meio de uma multidão aglomerada pra tentar um cantinho pra ver a paisagem. Gostei infinitamente mais do Rockefeller (mesmo porque de lá pude ver a beleza do Empire State).

- Visitar muitos museus. Sou uma pessoa que gosta de museus. Mas visitar uma cidade como NY e ficar enfiada o dia todo em museu não dá. Achei o Metropolitan maravilhoso, mas muuuuito grande e o mapa era super confuso. Perdi um dia todo lá e me arrependo.

- Museu de cera - Madame Tussaud’s - tem gente que adora ficar tirando foto com as réplicas de cera de personalidades. Eu só fui porque estava incluso no meu passeio para Washington, mas não gostei. Não tem a menor graça.

O que fez de “diferente”?
- visitei uns navios de guerra que na época estavam atracados no porto (muito legal!)
- tour de um dia para Washington D.C.
- missa gospel (comentada acima)
- visita guiada pelo Bank of America (marquei pelo site) - achei bem interessante porque adoro moedas, mas não é todo tipo de pessoa que gostaria

O que não faria novamente?
- Não perderia meu tempo no Empire State
- Não iria novamente para Washington (uma vez é suficiente)
- Não faria o passeio de barco para dar volta inteira na ilha. O passeio de barco é legal mas a metade da ilha depois da estátua não tem muito o que ver. Eu faria o passeio de meia volta.


Dicas:
- Quando for pela primeira vez:
- Hospede-se próximo à Times Square - é onde tem a maior parte das lojas, praças, shows, eventos...
- Faça city tours - dá pra conhecer bastante da cidade de forma confortável pra poder decidir depois o que quer conhecer melhor. A arquitetura da cidade é linda e vc só consegue ver mesmo fazendo um desses passeios.

- Vale sempre:
- Prepare-se para comprar - leve pouca roupa e compre muita lá. É barato e de boa qualidade.

Consulte:

sábado, 30 de junho de 2012

Ai... ai...

As coisais não andam bem...

Elas já estiveram piores há algumas semanas atrás, mas não estão bem de novo.

Não gosto de fazer residência. Eu já sabia que não ia gostar.
Ter que ficar a mercê de egos, ser mandada o tempo todo, explorada, ganhar pouco... Complicado!
Não gosto de me sentir presa e é exatamente assim que me sinto na residência... assim como me sentia no internato...
Nada que não dê pra suportar por uma carreira melhor. Mas é chato, cansativo e eu estou contanto os segundos pra acabar (ainda faltam 2 anos e meio e talvez mais um de especialização - infinitos segundos!).

Tinha perdido meu trabalho no shopping. Eles pagam mal, mas sem essa graninha fica impossível me manter!
Agora consegui outro. Mas não é mesma coisa.
Ao invés das super enfermeiras que tinha no outro, nesse tenho técnicas antas, que tem o rei na barriga. Elas não sabem conduzir os casos, não medem pressão direito, me chamam a cada 5 minutos por bobeira. Mas... se acham inteligentíssimas, querem dar pitaco na minha conduta, ficam interferindo no atendimento. Um absurdo!!

Minha casa a cada mês dá um problema. É elétrico, é cano furado, é computador pifado, é chuveiro quebrado...
Mais gastos e mais encheção de saco...

Meu carro... o desastre!
Ele sempre me deu muito problema, desde que o comprei, ZERO! Ford Fiesta de merda!
Aí, resolvi vendê-lo esse ano. Levei pra funilaria, pra deixar bonitinho. O cara demorou pra fazer o serviço e, no dia em que fui pegá-lo, saiu a queda do IPI. Ou seja, o valor de todos os carros, principalmente os usados, caiu muito!
Fui tentar vender e me ofereceram cerca de 10.000,00 a menos do que a tabela FIPE. Um assalto!
Resolvi esperar passar algumas semanas, pra passar a especulação...
Aí... o carro resolveu voltar a dar problema!
Como vou vender um carro com problema elétrico evidente?
Vou tentar vender o mais rápido possível e rezar pra que ele sobreviva algum tempo ainda...

Quanto ao marido...
Bem...
Relações são sempre complicadas, né?!
Eu me considero uma boa esposa (apesar de ser muito reclamona). Acho que sou cuidadosa, tento evitar de encher o saco dele, não sou muito ciumenta, gosto que ele saia com os amigos, que jogue bola, tento ajudá-lo nos estudos, incentivo muito seus sonhos... Mas tudo exige muita energia... e eu não sei se tenho toda essa energia.
Enquanto ele estava seguindo seu caminho reto, até que eu estava levando numa boa.
Nossos bons momentos são muitos e realmente muito bons!
Mas agora parece que ele entrou numa fase de estresse muito incontrolável. Parece que ele não consegue lidar consigo mesmo e isso transborda...
Sei lá.
Ultimamente ele tem estado meio grosso, irritadiço. Me dá umas patadas sem noção. Parece frontalizado, sabe?! Bem isso mesmo...
Sei o quanto deve ser difícil pra ele estar fazendo cursinho nessa idade, a preocupação se vai conseguir passar ou não ou quanto tempo vai demorar pra conseguir, a quantidade de estudo que está sempre atrasada, a convivência com moleques de 18 anos, a convivência com meninas de 18 anos... a falta do futebol, a falta de tempo, a falta de grana...
Mas meu, na boa, eu já tenho minhas angústias, meus problemas. Já aguento um dia-a-dia maçante que detesto, trabalho no mínimo 11 horas por dia, 6 dias por semana (isso quando não tenho que dar plantões da residência), tenho que cuidar da casa (porque se descuido 1 semana, esperando que ele vai ajudar a limpar, vira um chiqueiro), tenho que aguentar o estresse dele, o mau humor e o cansaço naturais dessa fase de cursinho e ainda fico levando patadas diariamente? Assim fica difícil, né?!

Estou cansada!
Mas não tem nada que eu posa fazer nesse momento...
Apenas sobreviver e esperar o tempo passar.
Já que foram essas as escolhas que fiz pra minha vida, achando que no futuro valerá a pena, então tenho que suportar.


sábado, 24 de março de 2012

Depois da tempestade...

Acho que valeu a pena a crise dos últimos dias.
E o desabafo.

Tô me sentindo bem melhor.
Mais desencanada
Com esperanças.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Aconteceu...

Estava navegando por aí quando encontrei esse vídeo:


É sobre um experimento realizado e estudado inicialmente por Mary Ainsworth, criando a teoria do Apego.

Depois que assisti a esse e outros vídeos relacionados, comecei a pensar na minha família. Há um tipo de "mistério" que nos ronda, algo para o qual nunca encontrei uma explicação viável, até hoje.

Eu nasci 1 ano depois de meu irmão. Minha irmã nasceu 6 anos depois de mim.
Eu e meu irmão sempre fomos estranhos, um pouco arredios com as pessoas, introspectivos, tímidos e talvez com uma tendência à depressão.
Cada um do seu jeito, claro! Eu mais ligada a intelectualidade (estudava mais, gostava de artes), ele mais ao mundo virtual (sempre detestou estudar, vivia no computador). Mas a base era a mesma.
Já minha irmã sempre foi extrovertida, alegre, social. Ela se dá bem com todo mundo, é mais equilibrada, gosta de tudo um pouco e é mais... feliz.

Sempre tentei explicar as diferenças com a genética. Mas conhecendo minimamente dessa área, sabe-se que o genótipo por si só faz muito pouco. O meio interfere na sua manifestação. O fenótipo é extremamente importante!
Aí, pensava: mas somos da mesma família, com os mesmos pais, como podemos (eu e meu irmão) ter saído tão diferentes da minha irmã?

Assistindo aos vídeos, comecei a lembrar da minha infância e das diferenças.
Fomos criados pelos mesmos pais, mas em épocas totalmente diferentes. No primeiro ano do meu irmão, havia o estresse da gravidez. No meu, havia o estresse de 2 filhos pequenos ao mesmo tempo.

Meu pai estudava e trabalhava. Só ficava em casa das 23h30 às 5h30 - ou seja, só dormia. Minha mãe nunca gostou de ficar em casa. Meu pai não a deixava trabalhar então ela saia o dia inteiro pra academias, shoppings, casas de amigas. E nós ficávamos com uma babá/empregada. Sempre foi assim, durante toda nossa infância.

Mas há uma diferença crucial do meu nascimento para o da minha irmã: a babá/empregada. Eu e meu irmão tivemos várias. Não me lembro direito de nenhuma. Nunca tive uma ligação com nenhuma.
Minha irmã, porém, conhece apenas uma e a ama profundamente até hoje. Já faz mais de 10 anos que ela não trabalha mais lá em casa, mas viveu lá do nascimento da minha irmã até sua adolescência. E as duas se falam até hoje.
Apego.
Faz todo sentido pra mim.
Talvez foi essa relação com a babá que permitiu a minha irmã se desenvolver melhor afetiva e socialmente, talvez isso que a deu segurança.
Talvez...

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

(do livro "Feliz por Nada")


O Amor que a vida trás - de Martha Medeiros

     "Você gostaria de ter um amor que fosse estável, divertido e fácil. O objeto desse amor nem precisaria ser muito bonito, nem rico. Uma pessoa bacana, que te adorasse e fosse parceira já estaria mais do que bom. Você quer um amor assim. É pedir muito? Ora, você está sendo até modesto.
      O problema é que todos imaginam um amor a seu modo, um amor cheio de pré-requisitos. Ao analisar o currículo do candidato, alguns itens de fábrica não podem faltar. O seu amor tem que gostar um pouco de cinema, nem que seja pra assistir em casa, no DVD. E seria bom que gostasse dos seus amigos.
     E precisa ter um objetivo na vida. Bom humor, sim, bom humor não pode faltar. Não é querer demais, é? Ninguém está pedindo um piloto de Fórmula 1 ou uma capa da Playboy. Basta um amor desses fabricados em série, não pode ser tão impossível.
     Aí a vida bate à sua porta e entrega um amor que não tem nada a ver com o que você queria. Será que se enganou de endereço? Não. Está tudo certinho, confira o protocolo. Esse é o amor que lhe cabe. É seu. Se não gostar, pode colocar no lixo, pode passar adiante, faça o que quiser. A entrega está feita, assine aqui, adeus.
     E agora está você aí, com esse amor que não estava nos planos. Um amor que não é a sua cara, que não lembra em nada um amor idealizado. E, por isso mesmo, um amor que deixa você em pânico e em êxtase.
    Tudo diferente do que você um dia supôs, um amor que te perturba e te exige, que não aceita as regras que você estipulou. Um amor que a cada manhã faz você pensar que de hoje não passa, mas a noite chega e esse amor perdura, um amor movido por discussões que você não esperava enfrentar e por beijos para os quais nem imaginava ter tanto fôlego.
     Um amor errado como aqueles que dizem que devemos aproveitar enquanto não encontramos o certo, e o certo era aquele outro que você havia solicitado, mas a vida, que é péssima em atender pedidos, lhe trouxe esse e conforme-se, saboreie esse presente, esse suspense, esse nonsense, esse amor que você desconfia que não lhe pertence.
     Aquele amor em formato de coração, amor com licor, amor de caixinha, não apareceu. Olhe pra você vivendo esse amor a granel, esse amor escarcéu, não era bem isso que você desejava, mas é o amor que lhe foi destinado, o amor que começou por telefone, o amor que começou pela internet, que esbarrou em você no elevador, o amor que era pra não vingar e virou compromisso, olha você tendo que explicar o que não se explica, você nunca havia se dado conta de que amor não se pede, não se especifica, não se experimenta em loja – ah, este me serviu direitinho!
    Aquele amor corretinho por você tão sonhado vai parar na porta de alguém que despreza amores corretos, repare em como a vida é astuciosa. Assim são as entregas de amor, todas como se viessem num caminhão da sorte, uma promoção de domingo, um prêmio buzinando lá fora, mesmo você nunca tendo apostado. Aquele amor que você encomendou não veio, parabéns! 
     Agradeça e aproveite o que lhe foi entregue por sorteio."

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Ah... não podia faltar esse.


Muito o que aprender, como sempre!


Há anos acompanho o trabalho do Dr. Isaac.
Lembro-me de, na adolescência, ficar gravando suas falas (provenientes de um programa na Rede Mulher) e transcrevendo. TODAS.
Às vezes eu nem entendia (por falta de vivência mesmo), mas sabia que um dia faria sentido pra mim.

Ainda bem que hoje temos a internet!

Fico ouvindo e tentando aprender... mas na prática é tão mais difícil... Queria poder internalizar isso, apertar um botão e ser diferente...

Mestre!!!


domingo, 19 de fevereiro de 2012

Engraçado como meus plantões são temáticos.
Tem dias em que só atendo idosos, outros dias, trauma ou crianças que prenderam o pé na escada rolante (um clássico!).

Ontem foi dia das dores de estômago.
Inclusive foi dia da minha primeira remoção.
E me dei conta de uma coisa: se qualquer acidente acontecer durante a remoção, já era! A responsabilidade por qualquer ferimento que eu tiver é unicamente minha. Não tenho seguro, não sou contratada real da empresa. Sou apenas uma médica fantasma mal remunerada.
Um absurdo!
(Que eu aceitei...)

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Jane Fonda sobre o 3º ato da vida. Lindo!




Um trecho:
“Enquanto escrevia sobre isso, encontrei um livro chamado “Em busca de Sentido” de Vitor Frankl.
Vitor Frankl foi um psiquiatra alemão que passou cinco anos num campo de concentração. E ele escreveu que, enquanto estava no campo de concentração, ele poderia dizer, se eles fossem libertados, quais pessoas estaria ok e quais não estariam.
E ele escreveu isto: ‘Tudo que que você tem na vida pode ser tirado de você, exceto uma coisa: sua liberdade de escolher como você responderá à situação. Isso é o que determina a qualidade de vida que vivemos - não se fomos ricos ou pobres, famosos ou anônimos, saudáveis ou sofredores. O que determina nossa qualidade de vida é como nos relacionamos a essas realidades, que tipo de significado atribuímos a elas, que tipo de atitude mantemos sobre elas, que estado mental permitimos que elas incitem.’”

É isso! 
Só isso! 
Tudo isso!

Atualizando

Faz 2 meses que não atualizo o blog. Então, comecemos com as novidades.

1) Passei na prova de Residência. Inicio a Radiologia em março.
Não sei como consegui. Simplesmente tirei uma boa nota na prova prática. Aquela que eu mais temia foi a que me salvou.

2) Continuo na dúvida se essa escolha por Radio foi acertada. Talvez mantenha a dúvida para sempre. Mas vale a tentativa. No momento, estou mais tranquila com essa decisão. Quero tentar! Se eu vir que não é isso, não tenho medo de voltar atrás e tentar outra coisa. O objetivo principal é me encontrar. Não importa quanto tempo demore ou quantos caminhos eu tenha que percorrer.

3) Voltei à civilização. Mudei de apartamento para morar próximo ao hospital. Adoro esse bairro, adoro estar perto dos meus amigos e do comércio. Posso ir ao mercado, à padaria, ao cinema, a qualquer lugar sem ter que pegar o carro e ficar preocupada se a marginal vai estar parada.

4) Depois de algumas turbulências no "casamento", parece que as coisas estão se acertando. É difícil dividir a vida com alguém. Ao mesmo tempo que você percebe que as diferenças somam e acrescentam, uma parte de você deseja que o outro pense do mesmo jeito, faça tudo do seu jeito. É uma dualidade complicada.

Enfim, um novo ano começa (depois do carnaval, claro!).