domingo, 13 de julho de 2003

O trabalho é duro mas a possibilidade de entrar em contato com textos como esses e conhecer tantas pessoas maravilhosamente inteligentes faz tudo valer a pena. Mesmo que eu não consiga as tais mudanças... o aprendizado terá sido enorme.

Um professor de medicina...
Um professor distribuía entre seus alunos diferentes pacientes e casos para atendimento no ambulatório. Descrevia os aspectos que considerava fundamentais e perguntava aos diferentes grupos de alunos quem se interessava por esse ou aquele.
Disse então sobre um dos casos clínicos:
“Este paciente chora o tempo todo. Não faz o que você pede, não colabora.
É extremamente dependente: nunca vem sozinho às consultas, tem que ficar obrigatoriamente com alguém no hospital quando internado.
Não controla os esfíncteres.
Humor? Chora o tempo todo. Pensamento? Quase impossível saber o que pensa.
Não fala, não come sozinho. Anda com muita ajuda. Etc., etc., etc.”.

Reação dos alunos?
Protestos, desprezo, raiva, impaciência por ter de cuidar de alguém assim: “Deus me livre!”, “Nem pensar”, “Tô fora!”, “Pelo amor de Deus”!
Revela então, o professor, a identidade deste paciente com tantas “limitações”:
Trata-se de um... “Bebê”.

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