Saí com minha madrina ontem para assistira à peça Toc Toc. Ela, psicóloga de formação, gasta alguns minutos de nossos programas sociais, interpretando minhas "profundas questões".
Contei para ela a história da minha enfermeira. Disse que tinha me apaixonado por uma mulher, que achava isso esquisito.
Ela respondeu:
- Você sempre vai estar apaixonada por uma mulher: sua mãe.
Fiquei pensando "que que ela tá falando? que que isso tem a ver?". E aí ela me explicou que realmente essa minha paixão traduzia admiração, ser cuidada por uma pessoa boa, que dá colo e bronca. Uma mulher que de certa forma exerce autoridade sobre mim, além de oferecer carinho e atenção.
E não é que é isso mesmo. Minha paixão por ela não tem, de forma nenhuma, conotação sexual. É simplesmente admiração, carinho, um certo medo de fazer/falar besteiras...
Gostei!
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