Hoje acordei de mau humor.
Nenhuma novidade porque tenho acordado assim quase todos os dias.
Mas hoje foi diferente porque meu mau humor foi logo quebrado.
Quebrado por uma decepção seguida de tristeza.
Achei que tinha feito uma boa ação ontem. Juro que fiz com a melhor das intenções. Mas minha ação foi interpretada como uma ofensa.
Minha "amiga" ficou extremamente ofendida e ontem mesmo ela tinha me mandado um e-mail me xingado.
Mas eu não tinha visto o e-mail.
Encontrei ela hoje cedo e fui logo perguntando, animadamente, se ela tinha gostado do que fiz.
Tomei uma enorme porrada no meio da cara.
Não literalmente, claro, mas doeu tanto quanto... ou até mais.
Nessas horas faz muita falta alguém que nos diga que não fizemos mal, que fomos apenas mal interpretados.
Sei que "de boas intenções o inferno tá cheio", mas realmente não prejudiquei ninguém, juro. Nem indiretamente.
Acho que o que mais estou precisando nesse momento, mesmo!, é de alguém que consiga me fazer lembrar que não sou uma pessoa ruim (nem de caráter, nem como profissional, nem como amiga). Pelo menos, não na minha essência.
Posso ter agido de forma ruim nos últimos tempos, mas não sou má. E gostaria que as pessoas soubessem disso e me dessem um feedback.
Mas, dada a atual solidão, que só aumenta, minhas esperanças de me reencontrar foram depositadas sobre um livro, claro!
Estou lendo "A Roda da Vida", a biografia de Elizabeth Kubler-Ross.
Me consola saber que ela passou por situações semelhantes, o quanto ela sofreu para conseguir cada consquista... e venceu; que ela já foi muitas vezes mal interpretada, massacrada... e sobreviveu... e conseguiu superar e fazer o bem pra muita gente.
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