De repente, ao meu lado apareceu uma harpa.
E um tocador de harpa gentilmente acomodando-a sobre a cadeira.
Eu nunca tinha visto uma harpa assim ao vivo, muito menos tão perto de mim.
O som que lembrava Natal se espalhou por todo o Pronto Socorro, deixando queixos caídos, enchendo olhos de lágrimas e acalmando a todos.
Durou cerca de 5 minutos.
Tão pouco que passei a me perguntar se não tinha sido apenas um sonho.
Foi meu último dia lá.
O pior de todos sem dúvida - qualquer dia desses conto por que.
Nunca vou me esquecer do dia em que presenciei uma harpa sendo tocada no meio do Pronto Socorro.
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