Acabo de ir ao hospital visitar minha mãe.
No elevador, encontrei meu anjo da guarda, o Dr. V. Descemos no mesmo andar e ficamos conversando um pouco. Eu agradeci pela conversa da semana anterior, que tinha rendido bons frutos.
Encontramos a amiga da minha mãe que disse que ela tinha acabado de descer para o cateterismo. Eu teria que ficar lá esperando cerca de 1h30 até acabar o exame.
O Dr. me chamou para conhecer seu laboratório, sentou, ficamos conversando. Ele perguntou:
- Vai fazer o que agora, está ocupada?
- Não. Eu ia ficar um pouco com minha mãe mas já que ela não está...
- Ah... então vem cá comigo. Vamos ao terceiro andar para vê-la.
Ele foi muito fofo (mais uma vez). Me levou até a hemodinâmica, entrou na sala comigo, tranquilizou minha mãe, que estava um pouco assustada com todo aquele aparato, me explicou tudo sobre o exame e me convidou para assistir um outro ("quando for um outro paciente porque é estranho quando é parente nosso, né? Eu, pelo menos, não gosto de assistir nada invasivo que envolva minha família. Quando você quiser a gente vem, tá?").
Saimos conversando, ele disse que se eu quisesse poderia ficar lá esperando, me apresentou a tiazinha da porta, que antes havia tentado me barrar ("Quem é essa mocinha? Filha?? Olha, ela não pode ir lá, não. Não pode entrar.") mas que depois se mostrou gentil (provavelmente depois que viu meu crachá pendurado no moleton).
Prefiri não ficar lá esperando. Seria muito tempo, seria muita angústia. Vim para faculdade pois preciso estudar para prova de amanhã (Anato Dig.), só que está tendo reunião do Centro Acadêmico, da qual eu gostaria de participar. Na dúvida do que fazer, acabo aqui, no computador, não fazendo nenhuma das duas coisas.
Acho que vou é sair para comer...
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