sexta-feira, 14 de fevereiro de 2003

Hoje é um dia histórico: pela primeira vez andei de trem. Parece bobeira mas eu morria de medo porque achava que era muito perigoso (por causa da violência). [Aliás, sou muuuuiiiiito medrosa, às vezes até eu me irrito com tamanha covardia - como no dia que fui à FMUSP com a Ju e ela me fez pegar o metrô para irmos ao Etapa. Quase morri lá dentro e passei a maior vergonha - tenho pavor de andar metrô.]
O trem é tão agradável... claro que não é nada perfeito (afinal, estamos em Sampa) mas tem até ar condicionado e música ambiente (alguns). Acreditam que levei 11 minutos para ir da Berrini à Cidade Universitária e, apenas 25 minutos da Cidade Universitária à Santo Amaro - marcos históricos na minha vida. Em pensar que da primeira vez que fui lá (para fazer um trabalho de Administração para o colégio), o Alan cabeção me fez pegar 2 ônibus, andar 2km, gastando 3 horas para chegar ao mesmo lugar.

Falando da minha visita à USP (calouro é foda: se mete onde não é chamado, faz um monte de besteira, se perde por andar sozinho onde não conhece - tem vergonha de perguntar porque imediatamente o identificariam como bixo - e, depois, não quer ser zuado... ' vô te fala' ), meu plano era fazer a carteirinha de passe e voltar para casa, mas obviamente não foi isso que aconteceu.
Primeiro porque me perdi tentando achar a Coseas (onde tinha que ir para fazer a carteirinha). Fiquei vagando em torno do Cepê, entrei no Crusp (eta lugarzinho esquisito), fui sair no Cinusp para então encontrar a tal rua do Anfiteatro e posteriormente achei a minúscula portinha onde eu tinha que ir. O legal foi que depois que sai e andei até o ponto, encontrei um calouro todo perdido procurando a Coseas e, com maior orgulho, pude indicar o caminho.
Depois, ao invés de voltar para casa, decidi pegar o Circular e literalmente dar uma volta na USP. Encontrei lugares muito legais como a Casa de Cultura Japonesa (onde pretendo levar minha irmã), o HU (que achava que era um mito, mas existe de verdade - apesar de não ser aquela beleza que alguns dizem), o ICB entre outras. O problema [Quem ver a ignorância da caloura?] é que não consegui achar o tal ICB IV e nem consegui descobrir o que é esse tal de Barracão onde vou ter aula. [Provavelmente, semana que vem eu vou saber e, depois que eu conseguir parar de dar risada da minha cara, eu escrevo um post contando].
Acabei rodando por todo lado e só voltei pra casa às 18:30 (detalhe: tinha saído às 14:00).
Apesar da canseira e do calor foi ótimo sair de lá um pouco mais conhecedora dos confins da Cidade Universitária. Espero poder fazer passeios assim mais vezes (mas vai demorar).

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