Consegui tirar esse fim de semana e mais alguns dias para descansar... depois de tanto trabalho nas duas semanas anteriores.
Descansando, fiquei assistindo às baboseiras atuais da televisão brasileira.
E não é que me identifiquei demais com uma pessoa inesperada.
Assisti à eliminação dessa semana em "A Fazenda" (nunca tinha assistido ao tal programa, mas nada como alguns minutos e alguns cliques para me fazer entender tudo). No dia seguinte, acabei assistindo a um outro programa na record que estava entrevistando a eliminada: Lucielle di Camargo.
E não é que me identifiquei demais com essa menina.
Personalidade forte, briguenta quando afetam seus valores, meio estourada, estressada, meio isolada... Me vi na história dela.
Agora pouco, assisti novamente o tal programa. E não é que a melhor amiga da coitada da Lucielle afirma em rede nacional que não escolheria ela para "Fazendeira".
Engraçado ver algo tão parecido com sua história retratado num programa de tv idiota.
Sou uma pessoa difícil. Todo mundo sabe disso. E muitas vezes acabo incompreendida.
Compro briga quando afetam meus valores, mesmo sabendo que no fim não vai dar em nada, mas prefiro lutar do que abaixar a cabeça e deixar pisarem em mim.
Não consigo ser imparcial. Nunca. Sempre assumo um lado do muro. Nem sempre o certo, mas quando é o errado, sei reconhecer e tento consertar os estragos.
Sou leal aos meus amigos. Mas isso não me impede de mostrar-lhes minha opinião e avisar quando acho que estão errado.
E espero o mesmo das pessoas.
Espero que elas fiquem do meu lado nas minhas brigas justas e espero que elas me dêem bronca quando estou errada.
O problema é que poucas pessoas são assim.
A maioria das pessoas é como a Fabiana. Ficam em cima do muro e não se metem em confusão (nem para defender um amigo). Às vezes elas dão bronca, mas se retiram se a coisa esquenta de qualquer forma.
Às vezes elas param para te escutar, mas só se isso não atrapalhar sua rotina ou sua política com as outras pessoas.
É triste.
Dá solidão perceber essas coisas.
Semana passada eu estava estressada. Muito estressada. Absurdamente estressada.
E briguei com deus e o mundo.
Até acho que eu tinha razão nas coisas que disse. Mas com certeza não deveria ter dito do jeito que disse.
Sabe o que meus amigos fizeram?
Ao invés de vir falar comigo, perguntar o que estava acontecendo, dizer que eu tinha exagerado, que eu não deveria ter falado daquele jeito... as pessoas simplesmente passaram a me tratar com extremo cuidado. Extremo! Quase não falavam comigo. Com medo de ser a próxima vítima.
Ridículo!
Amigos? Sério?
Sabe que cada dia mais eu acredito que nenhum deles é meu amigo.
Fico imaginando daqui a uns anos, se terei contato com alguém daquele grupo.
Gostaria de manter contato com pelo menos 2 deles. Dois que apesar de tantas discussões e brigas, continuam por perto. Dois que são tão diferente de mim e tão especiais. Mas não sei se isso vai acontecer.
Acho que vou me formar e seguir meu caminho (aliás, uma das meninas que mais considerava amiga e que me decepcionou absurdamente esse ano, veio pedir minha ajuda para conseguir emprego... ela quer seguir MEU caminho...).
Talvez eu continue assim pra sempre. Com amigos que só são amigos às vezes.
Talvez eu encontre pessoas parecidas comigo. E talvez, muito talvez, eu consiga supartá-las por tempo suficiente para se tornarem minhas amigas.
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