quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Pela terceira vez na minha vida, estou cometendo o MESMO erro.
As pessoas envolvidas são diferentes, eu sou diferente, mas o erro  é absolutamente o mesmo!

Das duas vezes anteriores eu me dei mal. Muito mas muito mal mesmo.
Então por que raios estou fazendo isso de novo??? 
Pior do que cometer um erro repetidamente é estar consciente dele e não parar. Eu simplesmente não consigo parar. 
O máximo que estou conseguindo é não comentar isso com ninguém (ou quase ninguém) e caminhar devagar, sobre ovos, um passo de cada vez.

Preciso parar, esquecer essa história, antes que outro relacionamento exploda sobre a minha cabeça, antes que minha carreira seja prejudicada, antes que as pessoas percebam!

Mas como faz pra saltar de um trem em movimento? 


terça-feira, 4 de junho de 2013

Simplesmente sensacional!

Assistam a esse vídeo.
É uma apresentação de dança genial, emocionante, admirável, perfeita!


domingo, 2 de junho de 2013

A vida é engraçada demais!

Tem tempos em que a gente simplesmente esquece que o mundo dá voltas...

Hoje, numa manhã chuvosa de domingo, saí para trabalhar pouco antes do sol nascer.
Entrei na clínica, ainda sonolenta e... dei de cara com um homem que eu nunca tinha visto. Tímido, carinha de nerd, do jeitinho que eu gosto.
Peguei meu capuccino, loguei meu computador e... puxei conversa.

Que cara interessante!
Que sotaque interiorano mais fofo!

Infelizmente, justo hoje, me colocaram pra trabalhar numa sala mais afastada. Tive que deslogar, dizer até logo e fui ver meus pacientes.

Na hora de ir embora, voltei lá na sala central pra pegar meus impressos.
Ele deu um leve sorriso quando me viu.
Enrolei com minha confusão de papéis, pensando no quanto eu gostaria que ele me chamasse pra almoçar (ou no quanto eu gostaria de ter coragem para convidá-lo).

Quando tomei um pinguindo de coragem e ia puxar assunto de novo, entrou uma auxiliar de enfermagem e ficou lá plantada, se intrometendo no nosso momento de possível conexão.

Acabei desistindo.
Falei um tchau bem sem graça e saí sorrindo.

Desde então, não consigo evitar o sorriso quando lembro dele.

Pode ser que ele seja casado...
Ou um maluco pedófilo...
Ou gay...
Ou um serial killer...

Mas, por hoje, isso não tem importância! Porque ele me fez sorrir.
E vou esperar ansiosamente pela próxima vez que nos encontrarmos.
Considerando que faz 2 meses que trabalhamos no mesmo lugar mas nunca nos vimos, isso talvez demore um pouco pra acontecer de novo.

Quem sabe o destino não dá um empurrãzinho...


segunda-feira, 20 de maio de 2013

Sobre a solteirice e outros devaneios

Já contei aqui que comecei a fazer terapia finalmente?
Pois é...
Na mesma semana que me separei, achei melhor começar a me tratar antes que me matasse de vez.

Faz quase 2 meses... (só!)

Pois é...
 
Acabei de decidir parar de fazer terapia.

Eu nem tenho dinheiro e nem necessidade suficientes que me mantenham nesse "tratamento".

Tenho me sentido muito bem ultimamente.
Mesmo detestando fazer residência. Mesmo exausta de tanto trabalhar.
Dadas as devidas condições, estou legal!

Talvez eu esteja bem justamente porque estou em terapia. Sim! Já pensei nisso!
Mas, quando chequei minha conta no banco, vi que não tinha nada a ver. 
Quer dizer, não faz a menor diferença se estou bem por causa da terapia. Simplesmente porque não tenho dinheiro para pagá-la mês que vem. Então... deixa quieto!

Estou bem porque estou bem e vou continuar ótima!


Mudando de assunto...
Andei pensando sobre essa tal solteirice.
Alguém me perguntou esses dias: "vc já chegou naquela fase em que está decidida a ficar solteira por um tempo? curtindo a vida sem ninguém pra dizer o que ou como fazer?"

Bom... curtindo a vida eu realmente estou.
Já era hora!
Mas "decidir ficar solteira" não é algo que eu ache válido nem sequer de ser considerado.
Não acho que as pessoas decidam isso aos 30 anos.

Porque simplesmente não há nada a ser decidido.

Eu quero sim ficar solteira no momento.
Mas, se por acaso aparecer uma pessoa que me desperte, que me complete... Posso deixar de ficar solteira no mesmo minuto, querendo ou não.
E se não aparecer, posso continuar solteiríssima e feliz!
Não é algo de que se tem controle.
E não é algo que eu queira controlar.

Tenho muito claro pra mim o que quero da vida agora e que tipo de pessoa quero do meu lado.
Tenho muito claro também que não dá pra saber "de que tipo" é cada pessoa assim de repente.
E por isso estou disposta a conhecer, me encantar, me enroscar... antes de julgar ou sonhar.

Recebi alguns convites pra sair.
E fiquei impressionada com a forma como lidei com eles.
Antes, quando me chamavam pra sair, eu ficava ansiosa, já começava a pensar o que será que o cara quer de mim (se só quer me comer ou se está disposto a me conhecer), sonhava em como seria, ficava nervosa em pensar na situação (acho que pelo medo).

Agora, simplesmente acho legal.
- Vamos sair?
- Vamos!

E vou.
Não penso no que ele vai querer, não penso no que vai ser.
Simplesmente vou pra me divertir.
Sabendo o que EU quero, o resto fica mais fácil.

E o que eu realmente quero é simplesmente ser feliz!




Sobre a vinda de médicos estrangeiros sem revalidação de diploma.



quarta-feira, 8 de maio de 2013

Sobre a nova palhaçada do nosso governo

Acabo de tomar um susto enorme lendo, no Facebook, pessoas inteligentes, com mente aberta e politizadas defendendo a vinda de médicos estrangeiros para o país SEM prova, sem nada que garanta que eles tenham mínima capacidade de atuar no país.

Eu não sou contra médicos cubanos, bolivianos, americanos, ou de qualquer outra nacionalidade, virem trabalhar no Brasil.

Eu sou contra médicos sem conhecimento mínimo das doenças infecciosas locais ou sem preparo prático comprovado atuarem onde quer que seja.

Quer trabalhar no interior do Brasil?
Ótimo! Seja bem-vindo!
Faça a prova de revalidação de diploma e seja feliz!
(A discussão se a prova é adequada ou não é outra e seria infinitamente mais pertinente do que a atual sobre os cubanos)

Sabe o que vai acontecer com os médicos estrangeiros que vierem por esse novo "programa" da nossa querida presidenta?
Eles vão ficar 2 anos no interior (se forem obrigados a tal) e depois vão se mudar para as grandes capitais, aumentando a superlotação médica que já há em boa parte dessas cidades.
Sabe por quê?
Porque ninguém, absolutamente nenhum médico que tenha um mínimo de estômago e coração, suportaria trabalhar por muito tempo numa região inóspita, sem condições mínimas de atendimento, sem um hospital de referência perto, sem um carrinho de parada, sem uma equipe treinada, sem gazes ou ataduras.
Ninguém suportaria dedicar sua vida a ver pessoas morrerem em suas mãos, sabendo como salvá-las mas impedidos de tal feito por falta de medicações básicas.

A questão não é apenas o fato das cidades do interior serem pequenas, sem estruturas básicas de educação para suas crianças, saneamento e, por que não dizer, lazer.
A questão é ser médico no sertão unicamente pra assinar atestados de óbito e confortar os familiares daqueles que partiram.


domingo, 5 de maio de 2013

Passada a tempestade...

Entrei numa fase completamente diferente que nunca achei que ia atingir na vida: estou curtindo a solteirice.
Curtindo muito!

Não me entenda mal.
Não estou saindo por aí, pegando todos e todas.
Aliás, não vislumbro num futuro próximo nem sequer beijos na boca.
Estou curtindo o "celibato" juntamente com a solteirice.

O mais legal de ser solteira, nesse momento, está sendo a liberdade.
Liberdade para sonhar e planejar.

No meu período de solteira passado, eu planejei fazer residência de pediatria, estudar francês e inglês e ir trabalhar no Médicos Sem Fronteiras.
Quando me "casei" desisti disso tudo. 
No lugar, pensava em construir uma família, ter filhos e me dedicar ao cuidado deles. Acabei indo fazer residência de Radiologia, planejando trabalhar menos e ter melhor qualidade de vida.

Não acho que tenha sido um erro.
Na época, fazia sentido pra mim. E teria sido uma boa vida se tivesse dado certo.
Mas claramente escolhi a pessoa errada pra caminhar ao meu lado.
Tudo bem.
Passou.

E agora, fazendo novos planos, estou pensando seriamente em me mudar para a Austrália.
Na verdade, estou pensando em vários projetos, mas o que mais me atrai agora é esse.
Depois que eu terminar a residência, quero morar 6 meses na Austrália, estudar inglês, prestar o IELTS e, quem sabe, me mudar definitivamente pra lá pra seguir a carreira de ultrassonografista.

Parece um bom plano, não?

Entre meus outros planos (menos prováveis, mas igualmente viáveis) está:
- depois dos 6 meses na Austrália, ficar 6 meses no Brasil juntando dinheiro e ir morar outro 6 meses na França. A partir daí, posso seguir esse plano de 6 meses em cada país pra aprender diversas línguas. Até eu ficar cansada e escolher algum lugar para me estabelecer
- mudar pra Natal - morar à beira mar, numa cidade menor, menos estresse, ganhando menos mas também gastando menos, viajando em todos os feriados para conhecer o nordeste por completo e indo para o exterior a cada 6 meses (para passar apenas 1 semana ou 2)
- mudar para Fernando de Noronha - esse plano é difícil porque na ilha só deve ter 1 ou 2 radiologistas, mas nada que bons contatos não possam me ajudar

Ainda faltam 2 anos pra terminar a residência.
Até lá, muita coisa pode acontecer.
Mas, enquanto nenhuma colisão me tirar dessa órbita, planejarei, sonharei e mudarei de ideia quantas vezes eu quiser.
Simplesmente porque sou LIVRE!

sexta-feira, 26 de abril de 2013

terça-feira, 9 de abril de 2013

3kg em 10 dias... Nada tão dietético quanto sofrer por amor!

sábado, 6 de abril de 2013

Acabei de ler um texto que achei bem interessante e gostaria de compartilhá-lo aqui.
É do site http://www.casalsemvergonha.com.br.
Escrito pela jornalista Vana Medeiros, que tem outros ótimos textos no mesmo site.


Conselho aos desesperados por um par: Continuem Sozinhos 

 A vida é realmente muito melhor com companhia. Mas, aqui vem a regra de ouro – tem que ser com a companhia certa. O mundo está cheio de gente desesperada para namorar, casar, noivar, ou para conseguir um cobertor de orelha qualquer que o aqueça neste inverno. E está cheio de gente frustrada, reclamando aos quatro ventos que não serve para essa coisa de relacionamentos.

Bem se vê que não serve mesmo, já que saiu por aí escolhendo qualquer um. Aí vai uma dica. A modernidade trouxe um montão de coisas bacanas para gente. Eu não saio de casa sem meu celular, consigo encontrar qualquer endereço fazendo uso de um GPS, e falo com amigos em outro continente sem pagar nada em ligações pela internet. Mas eu diria que, no mundo dos relacionamentos, o grande avanço da modernidade foi a tal da ficada.

Quando eu tinha lá pelos 12 anos, surgiu essa coisa nova chamada Ficar. Pais tremiam na base, professores não sabiam o que era direito e, na dúvida, era melhor não incentivar. Mas que grande ganho para a humanidade! A partir daquele momento, o namoro não era mais o momento em que você conhecia uma pessoa para ver se ela servia ou não. Até porque, apresentar para os pais, os amigos, para os contatos do Facebook, sem nem saber direito se a pessoa vale a pena ou não? Hoje parece estranho, mas era o normal da época em que namoro era dar as mãos no sofá com a supervisão do pai na sala de estar da casa dela.

Agora, a vida não é mais tão complicada assim. Na maioria das vezes, a palavra namoro só aparece tempos depois do primeiro beijo. Por isso que eu não entendo quanta gente abre seu coração, entrega a vida, namora e faz planos, com quem não merece. E pior: com quem é descaradamente a pessoa errada para o indivíduo confuso em questão. Todo mundo aqui já passou pela situação de conhecer o namorado/namorada do amigo e pensar na hora: Mas como esses dois foram achar que combinam? Pois é culpa daquele velho desespero.

Na nossa sociedade, aquela mesma que promoveu o Ficar lá atrás, ser sozinho é sinônimo de ser fracassado. Chega aquele churrasco de comemoração de dez anos do seu colegial. Imagine a cena: todos os seus amigos casados, metade deles com filhos, carreiras brilhantes, tudo definido e você sozinho? Soa mal, soa bem mal. Mas não tem que ser assim. Afinal de contas, sua vida é pra você, e, como diziam nossas mães, ninguém paga suas contas.

Portanto, aqui vai minha grande sugestão para os corações solitários à busca de um amor. Continue sozinho. Tire um ano sabático de sua vida amorosa. Continue solitário assim até achar alguém que mereça fazer com que você desista disso. A vida de solteiro tem suas vantagens, e a maior de todas é que o mundo todo está aberto em uma grande possibilidade bem diante dos seus olhos. Tem algo de mágico em imaginar que a próxima esquina pode ser o lugar onde você vai conhecer a mulher ou o homem dos seus sonhos, e viver aquela grande aventura com que todo mundo, lá no fundo, fantasia. Só não saia distribuindo passagens por aí e depois reclame que a viagem não foi grande coisa. O meu mundo não é lotação, é área VIP.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

"O que não enfrentamos em nós mesmos encontraremos como destino." 
Carl Gustav Jung