quinta-feira, 26 de janeiro de 2006

Nossa! Como é bom se sentir querida, cuidada, amparada.
Acabo de conversar com meu mentor, uma das pessoas que eu mais admiro aqui na faculdade, meu grande professor. Ele é único professor que sabe da minha história. Foi a ele que recorri quando estav

Ano passado, senti que ele estava mal, que estava triste. Acabei me afastando um pouco dele. Sei lá, não queria chateá-lo mais, arrumar problemas. Mas, com o início desse ano, resolvi visitá-lo para ver como estava.
Ele está bem melhor. Me contou os problemas que ele teve, contou alguns planos para esse ano... foi tão amável comigo.
Uma das coisas que ele me contou é que, ano passado, ele não pôde fazer a coisa que ele mais gosta: passar visita na enfermaria. Ele disse que sente muita falta de cuidar dos pacientes... Nunca imaginei que essa era a coisa que ele mais gostava de fazer entre as tantas milhares de coisas que ele faz.
Me senti querida, de certa forma importante, sei lá.

Acabei me abrindo com ele também. Contei que estava com medo da Medicina, de atender, com medo de não conseguir lidar com as dificuldades da enfermaria. Disse a ele que pensei até em largar o curso. Nossa! Fiquei impressionada com as coisas que ele me disse, com o apoio que ele me deu. Ele falou que isso era algo para se pensar bem e que se eu decidisse deixar a Medicina, eu poderia continuar trabalhando com pesquisa na faculdade. Ele disse que me daria apoio e me ajudaria com o que ele pudesse.
Nunca imaginei...

Estou feliz por poder ter alguém assim próximo a mim, alguém que gosta de mim. Sei que ele tem muitos defeitos, que ele às vezes é muito político, que ele às vezes é grosso... mas eu adoro ele. Admiro muito.

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