terça-feira, 15 de fevereiro de 2005

Passei o fim do ano passado e o início desse ano voltada para preparar os eventos para receber os calouros.
Trabalhei pra caramba, fui a milhares de reuniões, conversei com todo tipo de gente (diretores e chefes, secretárias que se acham chefes, professores, faxineiros, médicos, jornalistas, designers, arquitetos... pessoas agradáveis e outras desagradáveis), arrumei móveis, escrevi textos, mandei fazer camisetas, organizei pastas com brindes, pedi patrocínios e verbas, corri atrás de mesas, orientei os calouros do ano passado quanto ao trabalho desse ano... enfim, fiz de tudo um pouco, me tornei a referência para tudo relacionado à recepção.

Ontem, dia da matrícula dos calouros, primeiro dia em que as coisas acontecem, aconteceu o inesperado: peguei uma GECA, fiquei o dia todo com uma dor de cabeça horrível, tive febre, diarréia, não podia comer... ou seja, não aproveitei nada, não ajudei no apadrinhamento, muito menos na barraca do Centro Acadêmico que vendia camisetas e distribuía pastas.
Não tive a menor vontade de participar da bagunça, da festa, de conhecer os calouros (tive vontade de dar uma passada na atlética, onde acontecia a cervejada, mas acabei não indo). Só fiquei reclamando o dia todo, toda molenga e manhosa.

Que droga! Por que as coisas são assim?
Estou com um sentimento de que não tem mais graça receber os calouros e fazer tanta festa (já fiz isso ano passado), mas não sei se essa sensação é pela doença e pelo cansaço ou se é um sentimento real (que, aliás, o pessoal da minha turma já teve e por isso não se envolveu em quase nada esse ano).

Não sei o que é real e o que não é. Só sei que nessa coisa toda, nessa trabalheira desgraçada (que vai se estender até a semana de recepção - de 28/02 a 04/03), percebi que não quero cargo de liderança, coloquei em dúvida o trabalho no e do Centro Acadêmico e estou cansada, muuuito cansada.

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