"O que não enfrentamos em nós mesmos encontraremos como destino." Carl Gustav Jung
quarta-feira, 20 de abril de 2011
terça-feira, 19 de abril de 2011
Ciclo
Agora sim podem dizer que sou uma funcionária problemática.
Toquei o terror na UBS.
Eu não queria, ia ficar quieta. Mas a enfermeira sismou que queria passar a história a limpo e eu acabei fazendo tudo feder ainda mais.
Não foi intensional, mas aconteceu.
O chefe mal caráter não consegue assumir suas palavras, muito menos suas atitudes... então, tá. Então todo mundo vai saber o que ele fez e falou. Se quiserem acreditar nele e eu ficar como mentirosa, ótimo. Arrumo outro emprego no dia seguinte.
Mas no mínimo algumas pessoas vão ver a outra face dele.
Não vou tentar prejudicá-lo nem nada. Primeiro porque mesmo que eu conseguisse, viria outro no lugar dele que seria igual ou pior. Segundo porque naquela empresa minha moral tá tão baixa que não consigo mudar sequer uma mesa de lugar, que dirá um gerente...
E assim a vida segue, em mais um ciclo de confusões e desavenças.
Toquei o terror na UBS.
Eu não queria, ia ficar quieta. Mas a enfermeira sismou que queria passar a história a limpo e eu acabei fazendo tudo feder ainda mais.
Não foi intensional, mas aconteceu.
O chefe mal caráter não consegue assumir suas palavras, muito menos suas atitudes... então, tá. Então todo mundo vai saber o que ele fez e falou. Se quiserem acreditar nele e eu ficar como mentirosa, ótimo. Arrumo outro emprego no dia seguinte.
Mas no mínimo algumas pessoas vão ver a outra face dele.
Não vou tentar prejudicá-lo nem nada. Primeiro porque mesmo que eu conseguisse, viria outro no lugar dele que seria igual ou pior. Segundo porque naquela empresa minha moral tá tão baixa que não consigo mudar sequer uma mesa de lugar, que dirá um gerente...
E assim a vida segue, em mais um ciclo de confusões e desavenças.
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Cada um tem o que merece
Fui chamada na sala do chefe hoje. Por quê?
- desde que entrei nessa equipe há 8 meses, venho criticando determinada funcionária que não trabalha, só me causa problema e põe meus pacientes em risco;
- ele chamou a funcionária e ela me acusou de assédio moral, disse que a persigo e humilho;
- a empresa me considera uma funcionária problemática; muito crítica, que tem dificuldade e trabalhar com pessoas (isso por causa dos problemas que tive com o bundão do meu chefe anterior e com a enfermeira com quem não quis mais trabalhar);
- a empresa, os funcionários e o mundo acham um absurdo um médica namorar um auxiliar de enfermagem - acham que eu devo ter algum problema mental ou coisa assim (o chefe teve coragem de dizer que não entende, não aceita mas que ele não tem nada a ver com isso e então não interfere)
- os pacientes acham que eu sou muito nova e por isso incompetente (não importa o fato de eu ter me formado na melhor faculdade do país)
- os outros membros da equipe me acham intransigente (porque não faço favores pessoais para eles, não dou receitas ou atestados e não atendo seus parentes que não querem ficar na fila do AMA e porque trabalho do jeito certo, exijo que se faça do jeito certo)
Realmente namoro um auxiliar e estou disposta a brigar com quem quer que seja por isso, sou exigente sim, sou crítica sim. Não concordo e não fico quieta dizendo amém para tudo. Nunca fui assim e nunca vou ser.
Quer saber, eu vou é parar de tentar consertar o mundo. Tenho que aprender a aceitar o que é errado. Porque determinadas coisas são imutávei e isso eu nunca consegui reconhecer anter. Achava que estávamos nesse mundo pra melhorá-lo. Ledo engando! Estamos nesse mundo pra nos ferrarmos mesmo. O mundo está torto? Quem se importa??? Desde que cada um continue tendo seus próprios benefícios de passar a perna nos outroas, tá tudo certo.
Eu vou é fazer meditação e tentar aprender a ficar na minha. Porque desse jeito que sou hoje, vou acabar é me jogando de uma ponte por não concordar!
- desde que entrei nessa equipe há 8 meses, venho criticando determinada funcionária que não trabalha, só me causa problema e põe meus pacientes em risco;
- ele chamou a funcionária e ela me acusou de assédio moral, disse que a persigo e humilho;
- a empresa me considera uma funcionária problemática; muito crítica, que tem dificuldade e trabalhar com pessoas (isso por causa dos problemas que tive com o bundão do meu chefe anterior e com a enfermeira com quem não quis mais trabalhar);
- a empresa, os funcionários e o mundo acham um absurdo um médica namorar um auxiliar de enfermagem - acham que eu devo ter algum problema mental ou coisa assim (o chefe teve coragem de dizer que não entende, não aceita mas que ele não tem nada a ver com isso e então não interfere)
- os pacientes acham que eu sou muito nova e por isso incompetente (não importa o fato de eu ter me formado na melhor faculdade do país)
- os outros membros da equipe me acham intransigente (porque não faço favores pessoais para eles, não dou receitas ou atestados e não atendo seus parentes que não querem ficar na fila do AMA e porque trabalho do jeito certo, exijo que se faça do jeito certo)
Realmente namoro um auxiliar e estou disposta a brigar com quem quer que seja por isso, sou exigente sim, sou crítica sim. Não concordo e não fico quieta dizendo amém para tudo. Nunca fui assim e nunca vou ser.
Quer saber, eu vou é parar de tentar consertar o mundo. Tenho que aprender a aceitar o que é errado. Porque determinadas coisas são imutávei e isso eu nunca consegui reconhecer anter. Achava que estávamos nesse mundo pra melhorá-lo. Ledo engando! Estamos nesse mundo pra nos ferrarmos mesmo. O mundo está torto? Quem se importa??? Desde que cada um continue tendo seus próprios benefícios de passar a perna nos outroas, tá tudo certo.
Eu vou é fazer meditação e tentar aprender a ficar na minha. Porque desse jeito que sou hoje, vou acabar é me jogando de uma ponte por não concordar!
sexta-feira, 15 de abril de 2011
A vida é uma novela?!
Quem acompanha o blog há mais tempo, sabe que adoro seriados como Grey's Anatomy e Private Practice. Simplemente adoro!
Mas sempre achei exagerado, fora da realidade. Bomba no centro cirúrgico, morte de um, câncer de outro, atirador querendo matar o chef e atirando em todos os médicos, entre outras bizarrices exageradas.
Só que... pensando bem... olhando de fora, minha vida é assim também. Em uma escala menor, é claro. Mas é assim!
Quando acho que as coisas vão se assentar, vai vir uma calmaria, chega um furacão e bagunça tudo. É um problema atrás do outro, uma bizarrice atrás da outra.
Tenho um colega de trabalho (que foi meu colega de faculdade também, ou seja, me conhece há uns 10 anos) que sempre diz que nunca viu alguém atrair tanta confusão quanto eu. Ele diz que onde eu estou a confusão está também.
Fiquei por um tempão obeservando, porque simplesmente tinha certeza de que era eu que causava as confusões. Não podia ser coincidência, claro.
Observei, observei, tentei mudar... até que... percebi que não sou eu que causo nada. E ele confirmou isso pra mim. Os tetos simplesmente caem na minha cabeça, sem que eu faça nada. Causo problemas na mesma frequência de outras pessoas, não mais.
Enfim...
Minha vida parece uma novela, um seriado.
E isso me cansa um pouco. Às vezes, queria que tudo ficasse simplesmente em maré baixa por uns dias. Sempre que um problemas está pra se resolver, fico esperando por aquele dia da calmaria. E nunca acontece porque antes aparece uma outra confusão e, quando percebo, já estou envolvida até o último fio de cabelo.
Atualmente, me envolvi num problema com uma agente de saúde. Ninguém da equipe suporta mais ela. E eu como médica da equipe fiquei responsável por pedir sua demissão. Já fiz isso mais de 5 vezes, mas a política da empresa é sempre dar uma nova chance. Então, eles a chamam, conversam, fazem ela prometer que vai melhorar dizendo que é sua última chance e quando ela comete mais um erro, começa tudo outra vez e eles dão mais uma última chance. Estou tão cansada disso. Tentei resolver pelos métodos corretos, reportando para o chefe direto dela, um enfermeiro, e simplesmente não deu certo. Estou pensando seriamente em me reportar para meu chefe direto, médico, que com certeza vai entender melhor os riscos que os pacientes estão correndo sob responsabilidade dela. Mas se eu fizer isso posso colocar o enfermeiro em risco e não quero fazê-lo porque apesar desse problema específico não ter sido resolvido, ele me ajuda muito e temos uma ótima relação (o que não acontecia com o enfermeiro anterior, que só me causava problemas).
Enfim, se eu fizer o que considero certo e tentar forçar a demissão da idiota, corro o risco de ferrar o enfermeiro e arrumarem um chefe infinitamente pior do que ele. Ou seja, de qualquer forma eu perco.
O que fazer???
Mas sempre achei exagerado, fora da realidade. Bomba no centro cirúrgico, morte de um, câncer de outro, atirador querendo matar o chef e atirando em todos os médicos, entre outras bizarrices exageradas.
Só que... pensando bem... olhando de fora, minha vida é assim também. Em uma escala menor, é claro. Mas é assim!
Quando acho que as coisas vão se assentar, vai vir uma calmaria, chega um furacão e bagunça tudo. É um problema atrás do outro, uma bizarrice atrás da outra.
Tenho um colega de trabalho (que foi meu colega de faculdade também, ou seja, me conhece há uns 10 anos) que sempre diz que nunca viu alguém atrair tanta confusão quanto eu. Ele diz que onde eu estou a confusão está também.
Fiquei por um tempão obeservando, porque simplesmente tinha certeza de que era eu que causava as confusões. Não podia ser coincidência, claro.
Observei, observei, tentei mudar... até que... percebi que não sou eu que causo nada. E ele confirmou isso pra mim. Os tetos simplesmente caem na minha cabeça, sem que eu faça nada. Causo problemas na mesma frequência de outras pessoas, não mais.
Enfim...
Minha vida parece uma novela, um seriado.
E isso me cansa um pouco. Às vezes, queria que tudo ficasse simplesmente em maré baixa por uns dias. Sempre que um problemas está pra se resolver, fico esperando por aquele dia da calmaria. E nunca acontece porque antes aparece uma outra confusão e, quando percebo, já estou envolvida até o último fio de cabelo.
Atualmente, me envolvi num problema com uma agente de saúde. Ninguém da equipe suporta mais ela. E eu como médica da equipe fiquei responsável por pedir sua demissão. Já fiz isso mais de 5 vezes, mas a política da empresa é sempre dar uma nova chance. Então, eles a chamam, conversam, fazem ela prometer que vai melhorar dizendo que é sua última chance e quando ela comete mais um erro, começa tudo outra vez e eles dão mais uma última chance. Estou tão cansada disso. Tentei resolver pelos métodos corretos, reportando para o chefe direto dela, um enfermeiro, e simplesmente não deu certo. Estou pensando seriamente em me reportar para meu chefe direto, médico, que com certeza vai entender melhor os riscos que os pacientes estão correndo sob responsabilidade dela. Mas se eu fizer isso posso colocar o enfermeiro em risco e não quero fazê-lo porque apesar desse problema específico não ter sido resolvido, ele me ajuda muito e temos uma ótima relação (o que não acontecia com o enfermeiro anterior, que só me causava problemas).
Enfim, se eu fizer o que considero certo e tentar forçar a demissão da idiota, corro o risco de ferrar o enfermeiro e arrumarem um chefe infinitamente pior do que ele. Ou seja, de qualquer forma eu perco.
O que fazer???
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