segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008


Private Practice - episódio 6, 1ª temporada



"I don't want fun... and a person should get what she wants."

Respostas simples para situações simples.
Passei o fim de semana inteiro "matutando", tentando descobrir o que EU quero, sentindo medo de perder uma amizade tão legal, medo de ser rejeitada, medo de estar abrindo mão de um caminho que me levaria a boas vivências. E a resposta era simples. "Eu não quero diversão. Eu quero compromisso. Se você quer se divertir, pega senha e entra na fila - você é igual a todos os outros e não é o que eu quero."

Desculpem, ignorem essa "viagem". Foi só um desabafo por algo que estava me tirando o sono. Mas que agora está muito claro. Apesar dessa decisão estar me deixando um pouco apreensiva, acho que é o melhor a fazer. É isso que meu coração manda.

Mudando de assunto, mas não totalmente, hoje estive pensando na fase em que estou passando agora. Sempre disseminei a frase "dê valor às pequenas felicidades do dia-a-dia", "carpe diem". Mas eu nunca tinha conseguido realmente dar o valor merecido a essas pequenas coisas, nunca tinha conseguido sentir-me realmente feliz assim. Até agora.
Ultimamente (de umas duas semanas pra cá), tenho me apegado a cada coisa... Fico rindo sozinha, me sentindo feliz por cada coisinha que, para os outros, não passam de bobeiras. Um sorriso, uma frase amiga, uma criança simpática, uma pegada na mão.
Hoje, por exemplo, fui a uma reunião na faculdade e saí de lá extremamente feliz. A reunião foi chata, não decidimos nada importante, fui zoada na frente de todos os professores por causa de uma besteira que fiz e outra que falei para tentar consertar (algo que antes me deixaria chateada por pelo menos 3 dias)... Mas no fim fui conversar com um professor que me tratou como amiga dele (até tirando sarro de mim por algo relacionado a meu ex namorado); depois veio uma professora, pegou na minha mão com tamanho carinho, me abraçou - um carinho simplesmente pelo carinho (ela só queria mesmo me dizer oi); e por fim, o chefe que veio conversar para marcarmos uma outra reunião - muito gentil, sorridente. Sentir que as pessoas me respeitam, gostam de mim, sentir o carinho dos professores... me fez tão impressionantemente feliz...

Ouvir de uma menina linda "você é tão bonita, sabia?", poder acalmar uma mãe desesperada, ouvir apenas um "e por que ainda não prescreveu?" de um médico chato que sempre me enche de perguntas depois de eu passar um caso e sugerir uma conduta (em geral ele vai de novo falar com o paciente, examina de novo, questiona várias coisas e depois deixa a gente fazer o que quer se ele achar pertinente, mas dessa vez ele deixou eu dar a conduta de cara, confiou na minha história e exame - ah, se eu tivesse um carimbo... hehehe)... essas coisa, têm mudado meu dia.