domingo, 21 de agosto de 2005

Faz um tempão que eu não escrevo aqui... sei lá. Às vezes tenho uma vontade imensa de escrever, passo dias produzindo algo, depois passa a vontade e fico um tempo assim.

Hoje me deu aquela vontade imensa de escrever.
Estava em casa sem fazer nada de útil, com preguiça de ler os textos que eu trouxe da facul e resolvi navegar na net. Me lembrei que eu costumava ler o blog da Rosana Hermann (http://queridoleitor.zip.net) todos os dias há anos e fazia tempo que eu não lia. Abri, li, abri blogs recomendados (inclusive do Dr. Isaac Efraim http://ansiedade.zip.net, psiquiatra, marido da Rosana e também alguém que eu costumava ler há anos). Foi lendo a Rosana que voltou minha vontade de escrever. Ela escreve sobre tudo, desabafa, conta sobre a vida dela, escreve besteiras, posts mais densos, sempre com muito humor e inteligência. Acho muito legal.

Bom, então, aí vai meu post "vomitado", com perdão da palavra, não elaborado, apenas saído de mim.

Estou naquela fase estranha novamente. Período próximo ao aniversário de mamãe, ao meu aniversário e ao aniversário de casamento dos meus pais (52, 23 e 27). Andei deprimida, com alterções de sono, confusa...
Continuando na oscilação, quinta-feira foi um dia muito bom.
Na sexta, tive um dia muito bom também. À noite, fiquei arrumando minha estante nova. Linda! Me deu um trabalho e me rendeu um escândalo (eu precisava usar a furadeira mas não queria fazer isso sozinha, aí fiquei fazendo drama até meu amigo vir me ajudar). No fim deu tudo muito certo, ela ficou linda e firme.
Hoje de manhã, arrumei as coisas, ocupei a estante, podendo finalmente aliviar meu armário entupido. Umas 13h peguei o ônibus para ir para casa. O primeiro foi tranquilo. O segundo, estava lotadaço. Tive que ficar espremida na porta e tinha um cara nojento roçando o braço dele na minha barriga. Que ódio! Não pude fazer muita coisa (mal dava para me mexer) além de espremer o cara de trás para me desvencilhar do tarado.
Parei no shopping para comprar um tênis (o outro, único, já tem três rombos - aguardo o dia em que só vai sobrar a sola e o cadarço). Só que eu estava sem dinheiro. Eu tinha certeza que haveria um caixa eletrônico no shopping. Sonho meu. Encontrei o tênis que eu queria mas não pude comprá-lo. Burrice minha porque meu cartão do banco tem redeshop só que eu não sei usar e não confio.
Para compensar a caminhada, fui almoçar no Burger King (minha primeira vez). Não gostei muito. O sanduíche é bem melhor que o do Mc (o molho e a carne, principalmente). Mas a batata (que eu amo), vem bem menos e o Guaraná é ruim (não tem suco, que eu prefiro). Pedi para o cara do caixa me deixar experimentar a cebola empanada. Não gostei muito também. Eu comeria, mas não pagaria por elas, muito menos trocaria minhas deliciosas batatas fritas.
O terceiro ônibus que peguei, uma lotação na verdade, foi péssimo também. Assim que entrei, havia apenas um lugar vago, ao lado de um senhor que esparramou suas sacolas na poltrona. Pedi licença, ele tirou as sacolas e eu sentei. O idiota, também tarado, começou a passar a mão na minha coxa (como se estivesse coçando a coxa dele). Nossa! Fiquei com tanta raiva! Peguei minha mochila e taquei em cima do braço dele. Minha pasta de plástico, que estava dentro da mala rasgada, o arranhou. Ele tirou a mão e eu deixei a mala lá. Passados alguns minutos, ele tentou colocar a mão de novo. Forcei a mala para baixo para furá-lo e me afastei ainda mais. Que ódio! Passei a viagem inteira caindo do banco, mais para fora do que para dentro. Sem muita opção.
Enfim, cheguei em casa cansada e morrendo de dor de cabeça. Deitei. Dormi um pouco. Acordei já a noite. A dor de cabeça tinha piorado. Comi. Tomei remédio (eu odeio tomar remédio, mas a situação não me permitia escolher). E sentei aqui no micro.


Acho que pela primeira vez estou animada para meu aniversário. Acho que vou chamar o pessoal para ir ao Hopi Hari. Quero ficar longe da rotina, me divertir, receber atenção. O melhor é que posso me dar ao luxo de não esperar por muita gente.
Acho que vai ser bem legal!