quarta-feira, 28 de janeiro de 2004

Estou me sentindo bem, como há muuuuuito tempo eu não sentia.
Ontem consegui fechar um ótimo negócio com um fornecedor de camisetas para minha turma. Me senti tão útil... O desenho para a estampa ficou maravilhoso, com a ajuda da Prika e da Lê, consegui editá-lo quase perfeito (não ficou perfeito porque a Prika não deixou eu e a Leila arrumarmos os detalhezinhos. Ela disse que era besteira, que aquilo nem ia aparecer, que tava ótimo. Então, ta.).
Hoje cheguei cedo à faculdade, fiquei no computador até às 10h.
Nesse horário eu tinha marcado de encontrar a Psicóloga do hospital, que acompanhava minha mãe. Eu precisava muito falar com ela. E nem sei por que. Ela foi extremante gentil. A conversa foi perfeita. Melhor impossível.
Ela tirou alguns questionamentos que eu tinha desde que minha mãe morreu, me deu força, disse que ela tinha ficado impressionada com a minha mudança em tão pouco tempo. Ela falou que das primeiras vezes que conversamos, eu estava muito assustada, tentando negar, fugir, que eu estava como uma menina acuada. Mas, logo, eu assumi as rédeas da situação, passei a conversar com os médicos, cuidar bem da minha mãe, demonstrando um amadurecimento muito importante. Ela disse que viu nitidamente duas Palomas bem diferentes. Fiquei feliz por ouvir isso. Ela foi a pessoa que esteve mais perto de mim no hospital. Ela viu e ouviu muita coisa e sabe do que está dizendo.
Fiquei radiante com nossa conversa. Foi como um carinho na minha alma tão sofrida. Me senti acolhida, cuidada, esperançosa para continuar a vida.
Depois, quando fui à sala da Patrícia para resolvermos umas coisas, ela me contou que alguém (não vou contar quem mas foi alguém muito importante para mim), me elogiou dizendo “Ela é pequeninha mas tem muita liderança, né? Você precisava tê-la visto falando com tal pessoa”. Fiquei morrendo de vergonha, mas gostei de saber. Aliás, no dia anterior, a Patrícia me mandou um e-mail lindo, todo carinhoso, falando para ir vê-la sempre, que ela adorava minha companhia. Ela é tão fofa.
Às 12h tive consulta com um dos meus PQs. Eu não gosto muito de falar com ele porque ele não fala, fica calado (mais do que os psicólogos) olhando com aquela cara e eu acho meio estranho. Mas, foi ótimo ter falado com ele porque eu e uma amiga conseguimos resolver um probleminha que ela tinha com a medicação. Espero que ela fique bem.
Agora, estou aqui, fazendo hora, esperando pela reunião do CA.
Tranqüila e bem, finalmente.

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